terça-feira, 16 de setembro de 2008

"Coleção Sankofa - Matrizes Africanas da Cultura Brasileira"

Lançamentos acontecem dia 18 de setembro, em São Paulo e dia 23 de setembro, no Rio de Janeiro. Clique nas imagens para ter mais informações.


São Paulo


Rio de Janeiro

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quinta-feira, 24 de julho de 2008

YOWLI Brasil de luto


Morreu na manhã desta quinta-feira, 24, no Hospital Salgado Filho, Rio de Janeiro, nossa amiga, irmã, companheira de luta, Elteka, 26 anos, da Guiné Bissau.

Sempre alegre, inteligente, guerreira, tenho certeza que em nossas mentes ficará a recordação da pessoa maravilhosa que ela é.

Com certeza estamos unidas neste dia que amanheceu chorando e em todos os dias de nossa vida!

Saudades, Teka!!!!

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terça-feira, 15 de julho de 2008

"Balé de Pé no Chão"

Projeto Cinemativa Apresenta:

"Balé de Pé no Chão"
Direção: Lilian Solá Santiago e Marianna Monteiro
Dia 16 de JULHO, ÀS 19H

A Dança Afro de Mercedes Baptista resgata a surpreendente trajetória de Mercedes Baptista, artista responsável pela elaboração de uma linguagem afro-brasileira de dança, a partir da década de 50. Revela o papel central da cultura afro-descendente na dança moderna brasileira, e o pioneirismo de Mercedes Baptista na luta pela afirmação do negro na dança cênica nacional.

Logo após a exibição do filme, apresentação de dança afro com a Cia. Corpafro - a Arte de Dançar Afro e um bate-papo com a coordenadora e coreógrafa do grupo - Eliete Miranda.

Imperdível!!!
Apresentação: Lisa Castro
Uma homenagem ao dia 25 de julho - Dia da Mulher Negra da América Latina e Caribe.

O SESC Madureira fica na Rua Ewbanck da Câmara, 90, Madureira.

Classificação etária: Livre
Entrada gratuita
Informações e agendamento de grupos: Tel: (21) 3350-2676

Apoio:
Terra Firme Digital Coisa Nossa Produção e Comunicação Caras do Brasil Produções
Agradecimentos:Lilian Solá Santiago e Marianna Monteiro, pela autorização do filme.
Realização: Estimativa em parceria com SESC Madureira

Toda terceira 4ª-feira do Mês,
um filme para você!

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terça-feira, 8 de julho de 2008

Cinco brasileiras em Gorée, no Senegal




Parte II - Primeira semana de atividades do YOWLI 2008: proposição dos temas e conflitos de perspectivas

Por Liliane Braga

A primeira explanação do II Programa de Treinamento do YOWLI 2008 foi feita pela Madame Yassine Fall, diretora da UNIFEM em Nova York e presidente da ONG Awomi. A criadora do programa YOWLI tratou de assuntos relativos ao mês que passaremos reunidas na ilha. “Cria” de uma escola com proposta pedagógica semelhante, Madame Yassine, de 56 anos, encampou como causa a luta pela manutenção das atividades do colégio que está ameaçado de fechar as portas por falta de investimento governamental.
Na primeira semana de atividades, foram iniciados três módulos do curso. A ganense Naana Otoo-Oyortey introduziu o assunto do módulo coordenado por ela, “Saúde reprodutiva e direitos”. Naana vive em Londres, onde dirige a “Forward[1]”, um centro de pesquisas, recursos e publicações voltados ao tema da “mutilação feminina digital”, ou “FGM”, a sigla para “female genital mutilation”. Naana, uma mulher agradavelmente risonha, fundou a organização há 25 anos. Hameda Deedat, sul-africana, apresentou às Yowlees o módulo “Direitos econômicos e sociais e acesso a serviços”. Há oito anos Hameeda trabalha sobre a questão da água, mais especificamente com regulamentação de serviços e recursos. Entre as organizações para as quais trabalha estão a Eco-Thrust e a South African H2O Caucus. Esta última, formada por um grupo de pessoas que agrega pesquisadores e sociedade civil. Hameeda veio para o curso trazendo o seu filho Mohamed, de 10 meses, que se tornou “sobrinho” das Yowlees, voluntárias em ajudar Hameeda nos momentos em que ministra o curso ou no momento de subir e descer o carrinho do bebê pelos largos degraus das escadas que levam aos dormitórios da Escola Mariama Ba, onde ela também está hospedada. Hameeda também trabalha com comércio e gênero.
A primeira atividade de Naana procurou avaliar como as pessoas vêem a questão de gênero e violência, como essas duas questões estão interligadas nos diferentes países presentes e como reagimos a essas questões. Por meio de um “jogo” coletivo de pergunta e resposta, foi possível saber a opinião das pessoas do grupo relacionadas à casamento e virgindade e agressão contra mulher, entre outros temas. Um rapaz nigeriano fez uma analogia que provocou imediata reação de vaias e risos por parte das pessoas presentes, reação que também foi parte do debate – uma mostra de que a diferença de opiniões não é impedimento ao diálogo. Ele comparou o casamento com uma mulher não virgem a comer uma laranja que já estaria “com a metade chupada”. Direitos da mulher e sexualidade foi o ponto abordado com essa fala. Pelo depoimento de Yaga, a artista plástica de Gana que usa arte para discutir temas sociais, pudemos saber que, em seu país, o marido pode legalmente bater na esposa desde que ela não seja hospitalizada por mais de 27 dias em função da agressão. Neste caso, ele é penalizado por lei. A partir das opiniões manifestadas no grupo, foram abertas discussões sobre pontos-de-vistas culturais e ou religiosos (o Islã é a religião mais difundida no Oeste africano) e direitos humanos.
Yassine Fall deu início ao seu módulo, que trata das dimensões de gênero nas reformas e políticas macroeconômicas, apresentando conceitos importante. Globalização, instituições financeiras e acordos econômicos internacionais foram alguns dos itens tratados.
Na participação das jovens selecionadas para o curso, a diversidade de pontos-de-vista e de informações é um desafio no que diz respeito ao conteúdo programado a ser desenvolvido. As intervenções são em grande número (e mais presentes do que perguntas e questionamentos) e elas dizem respeito principalmente ao que se passa nos diferentes países, nos diferentes grupos étnicos, entre praticantes de religiões cristã e do Islã.
Para uma análise sócio-econômica dos impactos da globalização que nos permitisse ver de perto um exemplo da relação homem/mulher no mercado de trabalho informal senegalês, fizemos uma visita ao “Pink Lake” (lago rosa), onde os homens vão para dentro do lago extrair o sal: 8 mil CFA, ou francos[2], é o que o homem ganha por um barco carregado de sal[3]; a mulher ganha 1000 CFAs ao completar 50 viagens carregando 30 kg de sal em cada uma delas, em bacias sustentadas na cabeça.
No âmbito cultural, no entanto, masculino e feminino demonstram estar em complementaridade. No domingo, estivemos presentes a uma apresentação de Sabar[4], um tambor senegalês tocado com uma mão e uma vara e que dá nome ao estilo musical tocado com esse tambor. Cinco percussionistas apresentaram variações rítmicas feitas com o Sabar e nossas colegas Yowlees de países do oeste, do sul e do centro do continenete africano nos mostraram um pouco dessa relação corporal-musical. Todas foram convidadas a experienciar esse momento e as brasileiras, obviamente, também fizeram com que senegalesas, burkinenses, moçambicanas e guineenses “caíssem no samba” ao som dos tambores Sabar.
Cores, pimentas e tambores inspiradores de batidas musicais universais. As impressões dos primeiros dias em Gorée integram o sentimento de brasilidade... As culturas africanas que foram inferiorizadas por europeus e seus descendentes e que civilizaram países em outros continentes – como Suriname, Trinidad e Brasil, agora reunidos em Gorée – são parte integrante desse aprendizado proposto pelo programa YOWLI e estão cotidianamente presentes no corpo-a-corpo entre África e diáspora iniciado nesta semana.

[1]“The Foundation for Women’s Health, Research and Development” ( http://www.forwarduk.org.uk)
[2] CFA é a sigla para “Communatuté Financière d’Afrique”, ou Comunidade Financeira da África. A moeda é a mesma para os oitos países do oeste africano, que incluem ainda Burkina Faso, Guiné Bissau, Benin, Costa do Marfim, Mali, Niger, Senegal e Togo.
[3] No período em que chegamos em Dakar, era possível trocar um dólar por 400 CFAs e um euro por 650 CFAs.
[4] No link http://www.youtube.com/watch?v=mrSEWmcSiFY é possível assistir ao vídeo de uma apresentação de Sabar.

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Cinco brasileiras em Gorée, no Senegal


Parte I - O primeiro contato com o país do oeste africano e com as integrantes do II Programa de Treinamento do YOWLI -Young Women's Leadership and Knowledge Institute -, que busca instrumentalizar e capacitar jovens em relação aos direitos econômicos e sociais para as mulheres

Três táxis enfileirados em uma rua estreita de mão única. Os taxistas do lado de fora dos carros. As malas no chão, uma mistura de terra e asfalto, acumuladas ao redor dos carros. Mais malas do que passageiros. Melhor dizendo, passageiras. O suposto era que as malas acompanhassem suas donas pra evitar confusão. Mas a confusão já estava armada. Duas passageiras pra cada carro era um tamanho desperdício: espaço nos bancos sobrando em contraposição a porta-malas lotados.
Meia hora de negociação, o primeiro taxista, irredutível, se enfurece, tira todas as malas do interior do seu carro e vai embora, reclamando em wolof, a língua tradicional mais falada no Senegal. Outro táxi é chamado. O meu táxi avança e toma o lugar do primeiro táxi da fila. “Quem vai pagar?”, ele me pergunta. Digo que é a mulher que está fora, ele sai do carro e vai averiguar com ela. Depois do pagamento garantido, dá partida. “Ligação marítima Dakar-Gorée” é o destino. A última embarcação do dia sairia dali a meia hora. As “brasileiras” já estavam na capital senegalesa havia três dias, a espera de outras jovens que, de pouco em pouco, desembarcavam no aeroporto Leópold Senghor. No caminho, o taxista faz comentários. “Ali é o ponto final do transporte público que leva para os bairros mais periféricos”, apontando para mulheres, homens, crianças, que se acumulavam ao redor de ônibus coloridos. “Ali é o mercado”. “Ali é o estádio de futebol”.
No trajeto até a ilha, o sol começa a se pôr. Eram quase oito da noite. Na embarcação, ainda sem nos conhecermos todas, novos rostos foram se juntando às recém apresentadas Yowlees que participariam do II Programa de Treinamento do YOWLI (Young Women's Leadership and Knowlegde Institute) que, desta vez, seria na Ilha de Gorée.
Desembarque. As malas foram se acumulando à espera de auxílio para serem carregadas. Carrinhos de ferro esperavam por braços que os viessem manejar. Aos poucos, homens e rapazes iam chegando e saindo, empilhando malas e manobrando os carrinhos. Sem pressa, eu contemplava o “semblante” da ilha, que era o que se via na penumbra da iluminação pouca do lugar. E pensava no significado daquele momento: o encontro de jovens de diferentes países africanos e de países da diáspora para tratarem de questões relativas a Direitos Humanos - principalmente, de direitos da mulher e de africanos e seus descendentes -, no lugar que foi um dos três maiores entrepostos de tráfico de seres humanos oriundos do continente africano, que foram levados dali, oceano Atlântico afora, por mais de trezentos anos. Aquele mesmo amontoado de água que circundava a terra que agora estava sob nossos pés serviu de via para inúmeras viagens sem volta. Beira o indescritível a sensação de pisar em Gorée para quem tem naquele lugar um pedaço de sua própria história...
Erica Ferreira, Liliane Braga, Priscila Pinto Ferreira, Viviane Coelho de Jesus foram as Yowlees brasileiras selecionadas para participar do programa de formação em questão, que neste ano conta com a participação de quase 70 mulheres e oito homens de 36 países. Mafoane Odara, a quinta Yowlee brasileira e única a participar da primeira edição do curso realizado em 2006, chegou na quinta-feira (02/07) à Gorée. Ela veio participar dessa edição como uma das facilitadoras.
O lugar escolhido para a realização do YOWLI 2008 foi a Escola Mariama Ba, internato para garotas talentosas e único do Senegal a oferecer educação gratuita em tempo integral a jovens do país.
Quando chegamos lá, a divisão dos quartos já estava feita. A proposta foi que nenhuma das Yowlees ficasse com colegas do mesmo país. Na porta dos quartos, os nomes das meninas que ocupam os dormitórios no decorrer do ano letivo. Entre as Yowlees, algumas são alunas reais do colégio, adolescentes de 16 e 17 anos. No dia seguinte a nossa chegada lá, uma delas, de nome Assatou, conversa comigo em inglês e me diz que, na escola, aprende o idioma desde os 5 anos de idade.


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domingo, 29 de junho de 2008

Seminário Estado, Religião e Desenvolvimento...

Para ampliar clique na imagem. Retirado do blog Aldeia Griot

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sábado, 28 de junho de 2008

Lançamento CD de Ritmos Afro Brasileiros

Gente, recebi por e-mail e estou repassando. Ótimo para esquentar o friozinho deste inverno. Quem quiser vir pode ficar aqui em casa, tá. Bjs!
Data: 03/07/08, às 20 h. Apresentação do Grupo Ilu Orin Orixá
Exposição de Roupas Afro da Grife Empório Afro e outras grifes
Exposição de esculturas em madeira de Cláudio Kafé e outros artistas plástic@s
Local: Casa Brasil Mestiço
Endereço:Mem de Sá, 59, Lapa.
Ingresso R$ 10,00 no local - antecipado R$ 8,00
Contatos: (21) 2509-7418/3271- 7550

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domingo, 22 de junho de 2008

Nasceu a mais Nova Yowli!

Nasceu a mais nova Yowli Brasil, filha da Bertha, Guiné Bissau.
















A Gianne Caroline veio ao mundo no último dia 17 de maio, às 23h57mn, pesando 3.400 e com 52cm. Parabéns Bertha!

Este ao lado é o papai coruja!












Felicidades para a nova mamãe e também para as outras mamães Yowli, Rossana (MG) e Valéria (SP).

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quarta-feira, 18 de junho de 2008

"O reino do outro mundo – Orixás"


Cia Rubens Barbot Teatro de Dança "O reino do outro mundo – Orixás"
Estréia: 15 de maio às 20h
Temporada: de quinta a domingo, sempre às 20h, até 29 de junho.
Local: Catedral Anglicana São Paulo Apóstolo.
Rua Paschoal Carlos Magno, 95
Santa Teresa. Tel: 2252 1852.
Capacidade: 120 lugares

Ingresso:R$ 20,00 (inteira)R$ 10,00 (meia-entrada)R$ 2,00 (promocional - válido para pré-vestibulares , escolas, ONGs, rádios comunitárias e associações comunitárias)
Reserva Pré-agendamento Telefone 2220.5458 ou 2221.9313
e-mail: dancarb@ig.com
Ingressos antecipados:Casa Brasil Nigéria – Rua Mem de Sá, 39, Cine Santa – Largo dos Guimarães – Santa Teresa

Duração do espetáculo: 75 minutos

Mais informações sobre o Espetáculo, no Blog do grupo.

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Há mais de um século

Machado de Assis, João Cândido, entre outros, serão os homenageados pelo evento “HÁ MAIS DE UM SÉCULO”, que visa destacar os grandes ícones atuantes na causa negra, no Rio de Janeiro.

PEDRA DO SAL
Mostra de Artes;Percussão; Griot; Teatro de Rua; Capoeira e Afoxé, Lavagem da Pedra do Sal e desfile do "Filhos de Ghandi"; a partir das 12h

PALCO LARGO JOÃO DA BAIANA
Shows com as VELHAS GUARDAS das escolas, Mocidade Independente de Padre Miguel, Império Serrano e Vila Isabel; entre outrosApresentação: Cristina George; a partir das 18h, ZONA PORTUÁRIA DO RJ
Realização: YAHYA Produções

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